Eu aprendi o hábito da leitura com meus pais, minha mãe sempre leu bastante, meu pai também, e minha avó era especialista em palavras cruzadas (desconfio que foi esse hábito que a deixou lúcida e com raciocínio lógico até o fim da vida aos 92 anos).
Minha mãe fazia coleção de livros... com 11 anos eu li Madame Bovary (Não entendi lhufas), li "Carrie - a estranha", lí "A Boa terra" (excelente livro), e fui gostando cada vez mais.
Quando leio, e o livro é bom, me envolvo, ouço as vozes dos personagens, imagino as cenas, sinto o cheiro do lugar. fantasio e vivo aquelas emoções.
Já tem algum tempo que estou trocando a TV pelos livros, não vejo novela, a não ser um capítulo em relance, ou quando estou na casa de alguém, como o Lu não curte muito ver TV, acabo não vendo tanto... minha tv é praticamente exclusiva dos canais infantis.
O livro é o meu passaporte pra o mundo da fantasia, dos sonhos... Quando a leitura é boa eu varo a madrugada lendo.
E além de gostar de ler, eu gosto de livros (acho difícil que eu me adapte ao e-book), eu gosto do cheiro dos livros, eu gosto de virar as páginas, gosto daqueles que tem as páginas mais amarelas, eu gosto de possuir o livro, ser dona dele.
Eu não suporto emprestar livros, e quando peço algum emprestado fico desesperada me controlando, pq eu tenho o hábito (ruim, eu sei!) de marcar a página com a orelha e acabo judiando do livro alheio, leio praticamente sobre tudo, adoro biografias, livros de história, tenho uma fixação sobre a história da segunda guerra mundial, leio dicionário como disse anteriormente, leio gibis.
Pedro já está lendo, e toda noite, pega seu livro do Harry Potter e lê uma ou duas páginas, eu acho isso ótimo e vou estimular o máximo que eu puder.
Quanto a literatura espírita eu tenho algumas ressalvas, leio somente os livros psicografados pelo Chico Xavier, pra mim, são os mais honestos. Já li Zíbia, mas é um romance aguinha com açucar, falando o que já estamos carecas de saber, então não leio mais...Já li vários autores, e infelizmente acho que é um charlatanismo tão grosseiro que eu não perco meu tempo lendo. É tanta palavra rebuscada, tanto floreio... teve um recente que disse que o Paramahansa Yoganada estava lá com ele.
Parei de ler na mesma hora.
O Zé da Couve, que sempre deu comida aos carentes, que distribuia sopa nas noites de frio, que era bom e gentil não aparece nesses livros...não era bom o suficiente para aparecer por lá... Ah! Vá!!! daqui a pouco a D. Zilda Arns vai estar lá também!
Por essas e outras aboli esse tipo de leitura.
mas os livros são meus companheiros, meus amigos e acho mesmo que devemos largar a TV e viajar no mundo da leitura!
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